quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Museu da Casa Brasileira promove visitas gratuitas durante a noite; veja horários


Fachada d Museu da Casa Brasileira, localizado na região da avenida Faria Lima, em São Paulo, que abre suas portas em horário expandido, quinzenalmente, para visitas noturnas e gratuitas até às 22h
  • Fachada d Museu da Casa Brasileira, localizado na região da avenida Faria Lima, em São Paulo, que abre suas portas em horário expandido, quinzenalmente, para visitas noturnas e gratuitas até às 22h

A falta de tempo e os valores de ingressos já não são mais desculpas para deixar de visitar museus de São Paulo. O maior centro financeiro do Brasil, endereço de mais de cem opções de instituições do gênero, entrou, definitivamente, na rota internacional de cultura e conta com museus que oferecem programas de visitas noturnas com entradas gratuitas.
O Museu da Casa Brasileira, assim como outros espaços paulistanos como a Pinacoteca e o Museu da Língua Portuguesa, abre suas portas em horário expandido, quinzenalmente, e permite visitas noturnas e gratuitas até às 22h. O museu funciona normalmente de terça a domingo, das 10h às 18h. A próxima visita guiada acontece na quarta (19).
A ideia é criar alternativas de acesso e pluralizar as opções de eventos culturais
Filipe Bezerra, coordenador de comunicação do museu
"A ideia é criar alternativas de acesso e pluralizar as opções de eventos culturais", explica Filipe Bezerra, coordenador de comunicação do museu.
Para atrair o novo público, cujo perfil vai de grupos de estudantes a adultos que trabalham em empresas da região da avenida Faria Lima, o museu tem procurado aliar essas visitas com eventos paralelos como lançamentos de livros, apresentações musicais e exposições fotográficas que acontecem no mesmo horário das visitas noturnas.
Inaugurado em 1972 em uma mansão imponente de estilo neoclássico que pertenceu ao ex-prefeito de São Paulo Fábio Prado e sua esposa Renata Crespi, o MCB é considerado uma referência internacional nas áreas de design e arquitetura, e é o único do Brasil em seu gênero.

Foto 9 de 10 - O Museu da Casa Brasileira, localizado na região da Faria Lima, em São Paulo, abre suas portas em horário expandido, quinzenalmente, para visitas noturnas e gratuitas até às 22h Eduardo Vessoni/UOL
O acervo com 400 peças, aproximadamente, reconta a história da cultura material de moradias brasileiras a partir do século 17 e está exposto, parcialmente, em uma das salas deste casarão dos anos 40 de acordo com ações como sentar, servir, guardar e dormir.
No segundo andar da casa, o visitante encontra também a exposição permanente "A Casa e a Cidade – Coleção Crespi-Prado" que retrata a partir de imagens os avanços urbanísticos de São Paulo no período entre os últimos anos do século 19 e o início do século seguinte, bem como a coleção de louça do casal trazida de diferentes partes do mundo.

Por questões de espaço, nem todos os trabalhos adquiridos pelo museu através de doações podem ser vistos, mas a sala principal do local abriga peças como um banco do século 19 que servia de descanso durante as longas viagens realizadas por bandeirantes, camas do início do século passado e móveis que assumiram status de obra de arte como a Cadeira Paulistano -  obra de 1957 assinada pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha - e a Poltrona Mole, de Sérgio Rodrigues.

Serviço Visitas noturnas guiadas no Museu da Casa Brasileira
Quando:
quinzenalmente, às quartas, das 18h às 22h, durante todo o ano. Próximas datas: 19 de dezembro de 2012, 9 e 23 de janeiro de 2013
Onde: Av. Brigadeiro Faria Lima, 2705 - (11) 3032-3727 Quanto: Gratuito. Visita ao acerto no horário de funcionamento: R$ 4. Grátis também aos domingos e feriados. Mais informações: www.mcb.org.br

terça-feira, 13 de novembro de 2012

CHOCOLATE!

Sagrado e afrodisíaco: fatos e curiosidade sobre o chocolate


     O cacau, Teobroma cacau, significa o néctar dos deuses. Para muitos, o sabor do doce é realmente algo divino. Considerado o melhor remédio pela maioria das mulheres para a famosa e desagradável TPM, consolo para dor de cotovelo, mecanismo para acalmar quem passa por situações extremas, o tchocolatl, como era chamado o líquido feito com favas de cacau pelos astecas, era utilizado em rituais religiosos. Para o povo asteca, o ouro e a prata valiam menos que as sementes de cacau - a moeda da época. Dez sementes compravam um coelho; cem, uma escrava.

    A Espanha manteve o monopólio do produto por mais de um século, graças às plantações iniciadas por Hernan Cortés, conquistador espanhol que levou amostras de cacaueiros para seu país. A receita, aprimorada com outros ingredientes (açúcar, vinho e amêndoas), era guardada em segredo pelos espanhóis. Apenas mosteiros previamente escolhidos eram autorizados a produzir o tchocoatl, já com o nome espanhol chocolate. Pouco a pouco, porém, os monges passaram a distribuí-lo entre seus fiéis.

Chocolate já foi mais valioso que ouro e prata no império asteca.Chocolate já foi mais valioso que ouro e prata no império asteca.    O chocolate era uma pasta espessa e amarga, apesar do açúcar que lhe haviam adicionado os espanhóis.  Foi justamente para amenizar a inconveniência da massa granulada, difícil de digerir, que o químico holandês Conraad Johannes van Houten começou a se interessar por um novo método de moagem das sementes.
    Em 1828, Van Houten inventou uma prensa capaz de eliminar boa parte da gordura do vegetal. Como resultado, obteve o chocolate em pó, solúvel em água ou leite e, consequentemente, mais suave e agradável ao paladar.

    Faltava saber o que fazer com a gordura sólida que sobrava da prensagem. A resposta seria dada somente 20 anos depois, pela empresa inglesa Fry & Sons. Os técnicos da indústria adicionaram pasta de cacau e açúcar à massa gordurosa e confeccionaram a primeira barra de chocolate do mundo - tão amarga, porém, quanto a bebida que lhe deu origem. Tempos depois, o suíço Henri Nestlé (1814-1890) contribuiu para que o doce começasse a se parecer com os tabletes de hoje. De uma de suas experiências resultou um método de condensação do leite, processo até então desconhecido, que seria utilizado em seguida por outro suíço, Daniel Peter (1836-1919). Fabricante de velas de sebo, Peter passou a se interessar pela produção de chocolates quando percebeu que o uso do petróleo para iluminação estava, aos poucos, minando sua fonte de renda. Por sorte, ele morava no mesmo quarteirão de Nestlé e, ao ficar sabendo de sua descoberta, ocorreu-lhe misturar o leite condensado para fazer a primeira barra de chocolate ao leite.

Consumo mundial
Fonte: Guia dos CuriososFonte: Guia dos Curiosos

Na França:

    Na época em que foi levado à corte francesa, alguns médicos o consideravam como sendo mais nutritivo que a carne bovina e a de carneiro.
    A cafeína contida nele pode fazer mal, pois contrai as veias. Mas o chocolate contém o aminoácido triptofano, que aumenta a produção de serotonina (também responsável pela sensação de bem-estar).

    O chocolate beneficia os rins e o sistema nervoso central, além de ajudar na fabricação de endorfina, responsável pelo nosso bem-estar – um dos motivos que o tornam queridinho dos irritadiços e estressados de plantão.


Mulheres + chocolates + TPM

Nutrientes no chocolate que faltam durante a TPM podem ser motivo de avidez feminina pelo doce.Nutrientes no chocolate que faltam durante a TPM podem ser motivo de avidez feminina pelo doce.Talvez as mais ávidas consumidoras de chocolates sejamos nós mulheres e principalmente durante a tensão pré menstrual, a temida TPM.  Por aumentar a produção de serotinina no organismo, o alimento é ingerido por mulheres que passam pelo período crítico da TPM.

Segundo a nutricionista Daniela Mendes Tobaja, por meio de seu site, no período as mulheres tem um aumento do estradiol, que aumenta a sensibilidade do paladar, principalmente para alimentos doces.

Ela também explica que muitas mulheres podem apresentar anemia na fase C (queda nos valores de hemoglobina, ferritina e saturação de transferrina), pois a absorção do ferro é aumentada devida a necessidade durante o sangramento. Acredita-se que, o desejo por alimentos adocicados, ricos em ferro, como o chocolate, e que tragam uma sensação de prazer, sejam mais solicitados. O chocolate também contem outras vitaminas, minerais e aminoácidos que podem estar deficientes nessa fase.


Casanova e Marquês de Sade utilizavam o poder afrodisíaco do chocolate.Casanova e Marquês de Sade utilizavam o poder afrodisíaco do chocolate.Afrodisíaco?

O rei asteca Montezuma II bebia vários frascos do tchocolatl antes de ficar com as mulheres de seu harém, pois a bebida tinha fama de afrodisíaca.
O aventureiro sedutor Casanova dizia que o chocolate era o "elixir do amor".
O rei dos contos eróticos, Marquês de Sade colocou o alimento em uma de suas histórias obscenas. O chocolate foi misturado à cantaria - inseto usada na medicina antiga ao qual eram atribuídos poderes afrodisíacos - e distribuído como pastilhas em uma festa. O texto dizia que os convidados queimaram com ardor lascivo.


O mais brasileiro dos chocolates

O brigadeiro foi criado no Brasil de forma quase acidental, logo depois da Segunda Guerra Mundial. Nessa época era quase impossível arranjar ingredientes para fazer sobremesas. Alguém resolveu misturar leite condensado e chocolate, e acabou criando o doce. Inicialmente, foi conhecido como bombardeiro, porque as crianças costumavam fazer guerrinhas com o chocolate. As mães, buscando soluções para evitar que as bolinhas grudassem na roupa dos Brigadeiro: genuinamente brasileiro.Brigadeiro: genuinamente brasileiro.pequenos, resolveram cobri-la com granulado. Foi assim que a delícia assumiu sua forma atual e está presente até hoje em qualquer festinha infantil que se preze (e nas melhores festas adultas).

A sobremesa foi rebatizada por causa do brigadeiro Eduardo Gomes, político e candidato à Presidência em 1945 e 1949 — derrotado pelo general Eurico Gaspar Dutra e por Getúlio Vargas, respectivamente. Seu uniforme, exposto no Museu Aeroespacial durante muitos anos, apresentava um ferimento na região sexual, fruto de um tiro que levou durante a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana, da qual participou. Começou, então, a correr o boato de que o militar não tinha o saco escrotal. Ou seja, não tinha os "ovos", mesmo formato do doce de chocolate.


Curiosidades

• O sangue da inesquecível cena do chuveiro de Psicose foi feito com chocolate líquido.

• Nos EUA, algumas escolas instituem o Bug’s Day (Dia do Inseto), quando as crianças são convidadas a degustar pratos feitos com esses bichinhos, em uma tentativa de quebrar o preconceito contra culturas exóticas. Uma das iguarias preferidas é grilo com cobertura de chocolate.

• No Dia dos Mortos (El Dia de los Muertos), 2 de novembro, uma grande comemoração no México, as pessoas oferecem ao mortos o que eles mais gostavam: pratos, bebidas, arranjos de flores. Uma tradição bem popular são as caveiras doces, feitas com chocolate, marzipã e açúcar.
* Com informações do Guia dos Curiosos


sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Sequoia-Gigante

Sequoia-gigante

Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Pinophyta
Classe: Pinopsida
Ordem: Pinales
Família: Cupressaceae
Gênero: Sequoiadendron
Espécie: S. gigantea
Nome binomial
Sequoiadendron gigantea
(Lindl.) J.Buchholz
Grizzly Giant Mariposa Grove.jpg
Sequoiadendron giganteum
Sequoia-gigante (Sequoiadendron gigantea) é a única espécie do género Sequoiadendron, inserido no grupo de coníferas pertencentes à família Cupressaceae.
A sequoia-gigante é a maior árvore do mundo em termos de volume. Ela cresce em média 50–85 m e 5–7 m em diâmetro. A sequoia-gigante mais velha conhecida possui 4.650 anos de idade e se encontra no Parque Nacional da Sequoia, na Califórnia. Medidas recordes de sequoias como 94,8 metros de altura e 17 metros de diâmetro já foram reportadas. A casca da sequoia é fibrosa, com sulcos, podendo chegar a 60 cm de grossura na base do tronco. Uma casca assim fornece uma excelente proteção contra fogo. As folhas são como as folhas dos pinheiros, com 3-6 mm, fazendo uma espiral nos brotos. As sementes vêm em cones, e cada cone têm em média 230 sementes de cor marrom-escura, cada uma com 4–5 mm de altura e 1 mm de espessura, possuindo umas "asinhas" marrom-amarelas de 1 mm. As sementes são carregadas pelo vento quando se desprendem do cone.
É considerada um fóssil vivo.
Tem sido plantada no Brasil para fins ornamentais e de adaptação da espécie, já que em seu lugar de origem vem sendo destruída.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Móveis sustentáveis ganham mercado internacional

Troncos, galhos e raízes descartados naturalmente pela natureza são transformados em cadeiras, mesas, aparadores e peças de decoração, no interior da Bahia

4 de Setembro de 2012.

Troncos, galhos e raízes descartados naturalmente pela natureza são transformados em cadeiras, mesas, aparadores e peças de decoração
Troncos, galhos e raízes descartados naturalmente pela natureza são transformados em cadeiras, mesas, aparadores e peças de decoração
Foto: Divulgação
Troncos, galhos e raízes descartados naturalmente pela natureza são transformados em cadeiras, mesas, aparadores e peças de decoração, no interior da Bahia. O empresário Euvaldo de Araújo Maia Filho construiu a Camacã Design, há oito anos, tendo a sustentabilidade como pilar. Essa é a primeira empresa do Brasil a conseguir madeira morta da Mata Atlântica, certificada e cadastrada em órgão ambiental, para produzir móveis e outros artigos.
A empresa começou com dois funcionários e um faturamento de R$ 3 mil. A produção inicial era de nove peças por mês. Hoje, as encomendas não param de chegar, tanto do Brasil quanto do exterior. Para entregar tudo a tempo, a Camacã tem 12 colaboradores e um faturamento mensal de R$ 30 mil, o que corresponde a uma produção em torno de 60 móveis exclusivos.
Euvaldo conta que a empresa identifica e cataloga todas as árvores mortas, originárias do ecossistema da cabruca, termo regional do sul da Bahia para o plantio do cacau em mata nativa. O trabalho do empresário rendeu o convite do Sebrae para participar da Equipotel 2012, a maior feira de hotelaria e gastronomia, que ocorre de 10 a 13 de setembro no Anhembi (São Paulo).
Nesta edição do evento, são esperados mais de 1.200 expositores de 60 setores da economia, num espaço de 60 mil m². Eles irão apresentar lançamentos, tendências e inovações tecnológicas em equipamentos, produtos, serviços, alimentos e bebidas para hotéis, motéis, flats, restaurantes, bares, lanchonetes, empresas de fast-food, casas noturnas, cozinhas industriais, hospitais e lavanderias.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Atrativo entre interessados por design, Pantone dita moda através das cores

    A cadeira e a cômoda da loja "gringa" CB2 foram fabricadas na "cor do ano" Tangerine Tango da Pantone
  • A cadeira e a cômoda da loja "gringa" CB2 foram fabricadas na "cor do ano" Tangerine Tango da Pantone
Há quase 50 anos, em 1963, Lawrence Herbert, fundador da Pantone Inc., criou um sistema inovador de identificação, combinação e comunicação de cores. A ideia inicial era solucionar problemas associados à produção da indústria gráfica ligada ao agrupamento e arranjo de matizes.
Sediada em Carlstadt, Nova Jersey (EUA), hoje a Pantone Inc. vai muito além de seu sistema de cores: a empresa trabalha na elaboração de produtos com base em tendências de pigmentos para o consumidor.
Os interruptores Pantone são feitos de acrílico e produzidos pela Jaya! Design. O produto está à venda na loja online FTCShop (www.ftcshop.com.br) por R$ 16 (cada). Preços pesquisados em agosto de 2012 e sujeitos a alterações Divulgação

De acordo com a diretora executiva do Instituto Pantone Color, Leatrice Eiseman, os objetos coloridos com as cores Pantone constituem uma maneira de manter as pessoas mais próximas às novidades da área. Para isso, a empresa criou a Pantone Universe, uma coleção com mobiliário, utilidades domésticas, objetos para escritório, eletrônicos, acessórios e vestuário.
Cores no décor
Na área relativa à decoração, talvez a maior contribuição da organização seja o relatório anual de tendências para mobiliário denominado Pantone Vista home + interiors que, entre outras coisas, elege a “cor do ano”. A de 2012 é a chamada “Tangerine Tango” (identificada pelo código 17-1463, marca registrada da empresa). Para Eiseman, “[tal estudo] ajuda a manter tanto os designers, quanto os consumidores conscientes de quais são as tendências e como combinar essas cores em paletas para o lar”.  

 Quarto vermelho do Pantone Hotel, em Bruxelas. Segundo a gerente do local, os clientes escolhem a cor do quarto de acordo com o estado de espírito que estão no dia
Também, ao observar os produtos desenvolvidos pela Pantone, fica claro que a aplicação dos matizes não é pensada de maneira aleatória. Cada cor é testada em diversas superfícies (entre elas tecidos) para que o resultado não seja uma surpresa desagradável e, sim, um tiro certeiro.
No Brasil, algumas lojas de decoração (inclusive online) comercializam os produtos da Pantone Universe, como cadeiras, porta-chaves e interruptores. Quase um fetiche para quem gosta de design, cultura pop -e cor.

Para saber mais: Clique Aqui

extraído de http://mulher.uol.com.br/casa-e-decoracao/noticias/redacao/2012/08/19/fetiche-entre-interessados-por-design-pantone-dita-moda-atraves-das-cores.htm
de Karine Serezuella
Do UOL, em São Paulo 

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Novo Código Florestal pode levar 100 mil espécies à extinção, dizem cientistas

19/07/10 - 15h17 - Atualizado em 19/07/10 - 15h33

Novo Código Florestal pode levar 100 mil espécies à extinção, dizem cientistas

Comunidade científica foi 'amplamente ignorada', diz carta.
Texto ressalta possível aumento de emissão de gás carbônico.
 
Do Globo Amazônia, em São Paulo
 
As propostas de mudanças no Código Florestal brasileiro, aprovadas por comissão especial na Câmara dos Deputados no início de julho, poderão levar mais de 100 mil espécies de animais à extinção, além de aumentar "substancialmente" as emissões de gás carbônico na atmosfera. As afirmações fazem parte de uma carta escrita por pesquisadores brasileiros e publicada na sexta-feira (16) na revista científica Science.


Segundo o texto, as mudanças no Código Florestal preocupam a comunidade científica no Brasil, que foi "largamente ignorada" durante a elaboração das propostas. A carta apresenta a possível alteração da legislação ambiental do país como o "pior retrocesso" sobre o meio ambiente em 50 anos.

A carta ressalta que as novas regras na legislação diminuem a restauração obrigatória de vegetação ilegalmente desmatada desde 1965. "As novas regras vão beneficiar setores que dependem da expansão de fronteiras de florestas e savanas", diz o texto.

A afirmação de que mais de 100 mil espécies podem sumir com a alteração do Código Florestal partiu de "análises simples", segundo o texto. O texto também lembra que o possível aumento na emissão de gás carbônico vai na contramão do que o Brasil acordou no Encontro do Clima das Nações Unidas realizado em Copenhague, na Dinamarca, em dezembro passado.


Foto: Rodrigo Baleia/Greenpeace

Tratores preparam terra antes ocupada por floresta para plantio de soja no norte de Mato Grosso. (Foto: Rodrigo Baleia/Greenpeace)

A carta publicada na Science é assinada por pesquisadores ligados ao Programa Biota da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Assinam o texto Jean Paul Metzger, do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP), Thomas Lewinsohn, do Departamento de Biologia Animal da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Luciano Verdade e Luiz Antonio Martinelli, do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da USP, Ricardo Ribeiro Rodrigues, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da USP e Carlos Alfredo Joly, do Instituto de Biologia da Unicamp.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Fórmica

Conhecido como fórmica por ser esta a marca líder do mercado, o laminado melamínico é excelente para revestimento de móveis e ambientes.
Muito prático, o laminado tem alta resistência ao desgaste, ao impacto de acidentes do dia-a-dia e à manchas.
Para cada uso específico, existe o laminado indicado. Alguns são usados para revestimentos horizontais, verticais e outros para curvas, eliminando as quinas. Neste caso, é necessário o uso de máquina específica para a aplicação.
Alguns modelos também foram desenvolvidos para a aplicação em paredes de alvenaria, dry-wall e sobre azulejos sem precisar retira-los. O trabalho fica com  poucas juntas e o visual super clean.
Este tipo de revestimento tem grande  variedade de cores, desenhos e texturas e é aplicado com cola sobre móveis e paredes. Para a sua escolha, existem cores lisas, fantasia de madeira e pedras.
Ele pode também variar na textura, sendo disponível texturizado, madeirado, rajado, naturale, laca, escovado, canelado, metálico, brilhante e linho.
A aplicação deve ser feita por profissional especializado, para evitar bolhas e descolamento.
A limpeza é simples e recomenda-se pano úmido com detergente neutro.

terça-feira, 22 de maio de 2012

O MISTÉRIO da ILHA DE PÁSCOA

A Ilha de Páscoa é, atualmente, uma região desabitada de 338 km2, localizada no Oceano Pacífico, a 3.200 km da Ilha de Pitcaim. Acredita-se que antigamente (1500 a.C.) era habitada na parte sul por cerca de 7.000 pessoas. Seus habitantes foram os autores das imponentes estátuas de pedra, com altura média que ultrapassava 6 m e mais ou menos 90 toneladas, encontrando-se disseminadas por toda a ilha. Os primeiros moradores chegaram à ilha por volta de 4000 a. C.
Entretanto, quando a ilha foi encontrada em 1722 pelo almirante holandês Roggeveen, nela encontrava-se uma sociedade primitiva e com muitos problemas de subsistência. Não haviam árvores e a erosão do solo estendia-se por toda a ilha. A extinção dos habitantes de grande parte da ilha e o declínio de seu apogeu foi um mistério, e em certa medida ainda continua sendo.
O que se sabe é que uma gestão não-sustentável dos recursos naturais da ilha e o total desmatamento (atualmente na ilha não há uma única árvore) desencadeou uma série de conflitos socioeconômicos e ambientais cada vez mais intensos, que se derivaram em guerras, fome, atos de canibalismo e na conseqüente morte de uma grande parcela da população.
A Ilha de Páscoa é um lamentável exemplo e um alerta para o mundo. É um claro exemplo da dependência das sociedades humanas em relação ao meio ambiente e das sérias conseqüências de uma alteração irreversível. A ilha tinha recursos naturais finitos e suficientes, mas seus habitantes não souberam exercer sobre eles uma adequada gestão. Da mesma forma, a biosfera tem também seus limites e o homem deve ajustar suas necessidades às possibilidades de recuperação apresentadas por ela.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Fotos da Feira de Design de Milano















Universidade cria projeto para redução do impacto ambiental na produção vinícola

22/Março/2012

Um projeto de pesquisa desenvolvido pela Universidade da Califórnia irá ajudar produtores de vinhos a controlar o quanto eles emitem de carbono durante toda a produção.
Divulgação
Dr. Kerri Steenwerth apresentando o projeto

O projeto avalia a interação do solo e matéria orgânica, fatores paisagem e práticas de gestão da vinha para determinar as pegadas ambientais de vinhedos. E os dados da pesquisa serão usados para a criação de um sistema online disponível para os produtores e para as vinícolas.
O life cycle assessment (LCA) que avalia o ciclo de vida útil de produtos variados irá usar os dados para comparar os impactos negativos e a pegada de carbono, que determina o tanto de carbono liberado pelo produto, neste caso a uva e depois o vinho, durante seu tempo de vida, e achar um modo de diminuir esses índices.
Os dados serão incorporados a um projeto que o Instituto do Vinho e da Aliança vinícola Sustentável da Califórnia (CSWA) estão realizando para avaliar todo o processo produtivo do vinho, incluindo as práticas vinícolas e distribuição. O CSWA anunciou recentemente que desenvolveu uma linha desempenho da ferramenta de métricas para ajudar os produtores e enólogos mais baixos de emissões de carbono relacionadas ao uso de energia.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

História do Mobiliário - linha do tempo

A história dos móveis sempre caminhou em paralelo com a história da cultura através dos tempos. Em épocas de grande avanço tecnológico tal como na Roma Antiga, ocorreu um grande avanço em design e construção de mobílias finas.
Na Idade Média, devido à estagnação cultural, a mobília era muito grosseira, ou quase inexistente.
A cama é a peça mais antiga de mobília conhecida, criada provavelmente pelos Egípcios em 1500 AC. Ela se parecia com a de hoje, no entanto não havia colchão. A mobília continuou se desenvolvendo ao longo da histórica transição da Grécia Antiga para Roma, mas todo o progresso parou por um tempo com a queda do Império Romano.
Os chineses consideram o período Ming como o melhor período em termos de desenvolvimento de mobílias.
Na Europa, o período posterior à Idade Media produziu grande desenvolvimento em termos de mobílias, surgindo, no entanto, um padrão que acabou por ser mantido pelo século 18 adentro. Ou seja, aqueles que podiam pagar, tinham mobílias bem desenhadas e decoradas, enquanto a grande maioria possuía móveis grosseiros que nem mesmo mereciam ser chamado de mobília. No começo do século 15, na Holanda foi introduzido à decoração portas e gavetas almofadadas.
Na Renascença Italiana, nos primórdios anos do século 12, gradualmente ocorreu uma completa mudança nas mobílias da Europa com o propósito de tornar independente cada peça de mobília quanto a sua forma.
O reinado de Elizabeth I na Inglaterra lançou a moda em que se agregou à mobília o item conforto, a qual se espalhou por toda a Europa.
Foi nesse período, também, que se teve uma crescente melhoria na qualidade da mobília, com início de atividades "coorporativas" de trabalho (organizações como sindicatos).
O século 17 trouxe o estilo Barroco à Europa Ocidental, sua principal abordagem era a relação da superfície de uma peça de mobília com a peça toda. Antes disso, diferentes superfícies nunca foram consideradas.
O ano de 1720 é um ano importante para o Mogno, pois foi neste ano que aconteceu a primeira importação de Mogno pela Inglaterra, e aos poucos, o Mogno substituiu a Nogueira como a madeira favorita. Desse ponto em diante, os estilos mudaram rapidamente em relação a história geral da mobília. As peças básicas e as técnicas de construção permanecem, no entanto, até hoje, alterando apenas a tendência e o designs conforme a época e o tempo.

Móveis da Inglaterra:

Robert Adam: 1760 – 1795
Nome dado pelo arquiteto Robert Adam, o qual estudou arquitetura antiga na Itália. Enquanto na Inglaterra, ele desenhava mobílias com detalhes clássicos, os quais combinavam com a característica clássica das casas da época.
O estilo Adam foi reproduzido em serie limitada por marceneiros nos Estados Unidos, principalmente na Carolina do Sul.





Chippendale: 1750 – 1790

Nome dado após o designer inglês e marceneiro Thomas Chippendale, ter publicado seu design em informativos da época, intitulado "O cavalheiro e o Marceneiro" em 1754.
O estilo sofreu três tipos de influências diferentes , a influência francesa , chinesa e gótica.
Nos Estados Unidos , o estilo Chippendale foi um estilo mais elaborado do que o estilo Queen Anne , com pernas torneadas, pés arredondados e com garras e encosto triangular ornamentado.
  


Hepplewhite: 1770- 17865

Nome dado após publicação póstuma do estilo do designer George Hepplewhite em 1788 no “Guia para Marceneiros”.
O estilo é neoclássico e foi reproduzido nos Estados Unidos particularmente nas Carolinas, Maryland, Nova Inglaterra, Nova York e Virginia. É caracterizado pela delicadeza, pernas delicadas e o uso de contraste de lâminas e entalhes.






Sheraton: 1780-1820
 
Nome dado pelo designer Thomas Sheraton o qual publicou seu estilo no livro “Marceneiros e Tapeceiros” em 1791. É um estilo neoclássico caracterizado por linhas retas delicadas, construção leve , contrastando lâminas , motivos neoclássicos e ornamentações. Foi o estilo mais reproduzido nos Estados Unidos durante o período Federal.



Willian e Mary : 1689-1725
Estilo influenciado pela Europa, recebeu o nome após o reinado de Willian e Mary da Inglaterra (1689-1694).
O estilo tem influências alemã e chinesa. É caracterizado por pernas bem torneadas terminando em pés arredondados, assento plano e laqueado oriental.








Queen Anne : 1700-1755
Nome dado após o reinado da rainha Anne (1702-1714).
É um estilo mais refinado que o Willian e Mary, com proporções moderadas, aparência graciosa. É caracterizado por pernas torneadas, pés chatos e encosto em forma de rabeca.








Vitoriano : 1840-1910
Nome dado devido à rainha Victoria da Inglaterra, que reinou de 1837 a 1901. O estilo vitoriano provém de formas góticas com pesadas proporções, acabamento escuro, entalhes elaborados e ornamentações. Nesse período ocorreu pela primeira vez a reprodução em série de um estilo.



Estilo Americano

Early American (primórdios da América): 1640-1700
Mobília muito rudimentar feita com madeiras locais. Tem influências de estilo europeu de mobília, particularmente da Inglaterra, França, Holanda Escandinávia e Espanha.









Colonial: 1700-1780
Combina os estilos Willian and Mary, Queen Anne e Chippendale.
São mobílias coloniais, mais conservadoras e menos ornadas que as mobílias inglesas e européias da época.





Federal: 1780-1820
Combina o estilo neoclássico com características de Hepplewhite e Sheraton. É caracterizada por linhas retas e graciosas, construção leve, pernas finas e o uso de incrustação e lâminas.









Estilo Francês

Louis XV : 1723-1774
Conforto, luxo e beleza são exagerados neste estilo. As cadeiras têm pernas torneadas, joelhos entalhados, pés entalhados, assentos e encostos arredondados.
Os braços são entalhados e terminam com a moldura do assento também entalhado. Ornamentações de todos os tipos são utilizadas.






Louis XVI: 1774-1793
Linhas retas e superfícies retangulares substituem as curvas.
A decoração consiste em motivos clássicos e é usado para acentuar a beleza do estilo.
As cadeiras são retas, pernas finas entalhadas, refinando o estilo.












Empire : 1804-1815
Este estilo foi criado fora das inspirações Greco-Romana, no comando de Napoleão.
Absolutamente simétrica, tipos geométricos e proporções sólidas pesadas, caracterizam todas as peças.
Superfícies grandes, planas e retas com ornamentos consistindo principalmente de apliques de bronze









Oriental
Recebe influências orientais (China e Japão), acentuando o efeito laqueado.
Cadeiras, poltronas e mesas são simples em construção e acabamento.
Sândalo e bambu são as madeiras favoritas.









Mediterrâneo (Espanhol)
Um dos mais famosos estilos de mobília, é um híbrido entre o estilo espanhol e italiano provinciano. Este estilo mantém os entalhes aparentes, num verdadeiro estilo espanhol, mas substitui o latão por ferro batido e usa madeira leve remanescente da província italiana.
É um estilo adaptado e flexível, é mais delicado e leve do que o estilo espanhol verdadeiro.







Italiano provinciano
É um estilo tradicional e ainda relativamente informal.
É um estilo reto, embora tenha algumas curvas, a linha externa da mobília é sempre curvada.
Este é um dos estilos mais populares ainda hoje.