HISTÓRIA DA ARTE



ARTE:

Arte (do latim ars, técnica ou habilidade):
  Pode-se dizer que arte é a atividade humana ligada a manifestações estéticas ou comunicativas, realizada a partir da percepção, das emoções e das ideias, com o objetivo de estimular essas instâncias da consciência e dando um significado único e diferente para cada obra.
  A arte se vale para isso de uma grande variedade de meios e materiais, como a pintura, a escrita, a música, a dança, a fotografia, a escultura e assim por diante.
  No início da civilização, a arte teria funções mágicas e rituais, mas ao longo dos séculos e das diferentes culturas tanto conceito como função mudaram de maneira importante, adquirindo componentes estéticos, sociológicos, lúdicos, religiosos, morais, experimentais, pedagógicos, mercantis, psicológicos, políticos e ornamentais, entre outros. O conceito de arte continua sendo ainda, hoje em dia, objeto de fortes debates, e permanece, teoricamente, indefinido. A palavra também é usada para designar simplesmente uma habilidade ou talento especial (dom), como a "arte médica", mas na bibliografia especializada ela é tratada como um grupo de atividades que têm características criativas e/ou estéticas.


links:
Arte na Pré-história:
http://amaeco.blogspot.com.br/2013/08/arte-na-pre-historia.html

Arte Antiga: 
 http://amaeco.blogspot.com.br/2013/08/arte-antiga.html

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Arte do Século XX - Os Movimentos Artísticos

CUBISMO
O CUBISMO: é um Movimento Artístico criado por Picasso e Braque entre 1906 e 1908. No ano de 1907, Pablo Picasso terminou um de seus mais famosos quadros: Les Demoiselles da Avignon. Os principais mestres desse movimento são: Fernand Leger, Juan Gris, Albert Gleizes e Jean Metzinger. O cubismo tentava captar a estrutura permanente dos objetos pela geometrização de suas formas. 
Cubismo é um tipo de arte considerada mental, ou seja, desliga-se completamente da interpretação ou semelhança com a natureza, a obra tem valor em si mesma, como maneira de expressão das ideias. A desvinculação com a natureza é obtida através da decomposição da figura em seus pequenos detalhes, em planos que serão estudados em si mesmos não na visão total do volume. Desta forma, um objeto pode ser observado de diferentes pontos de vista, rompendo com a perspectiva convencional e com a linha de contorno. As formas geométricas invadem as composições, as formas observadas na natureza são retratadas de forma simplificada, em cilindros, cubos ou esferas. O cubismo nunca atravessou o limite da abstração, as formas foram respeitadas sempre. As naturezas mortas urbanas e os retratos são temas recorrentes neste movimento artístico.
Durante o desenvolvimento do cubismo há duas principais etapas, são elas:
• Cubismo Analítico: caracterizado pela decomposição das figuras e formas em diversas partes geométricas, é o cubismo em sua forma mais pura e de mais difícil interpretação.
• Cubismo Sintético: é a livre reconstituição da imagem do objeto decomposto, assim, este objeto não é desmontado em várias partes, mas sua fisionomia essencial é resumida. Algo muito importante nesta etapa é a introdução da técnica de colagem, que introduz no quadro elementos da vida cotidiana (telas, papéis e objetos variados), o primeiro a praticar esta técnica foi Braque.

  Os principais pintores cubistas foram o espanhol Pablo Ruiz Picasso (1881-1973), que criou obras como Guernica, Retrato de Ambroise Vollard e Natureza Morta, George Braque (1882-1963), Juan Gris (1887-1927) e Fernad Leger (1881-1955).














 Fabrica em Horta del Ebro – Pablo Picasso, 1909






FUTURISMO:
Iniciado em 1909 com o “Manifesto Futurista” de Marinetti, procurava beleza na velocidade, no movimento e na tecnologia das maquinas.

 Umberto_Boccioni - Die Stadt erhebt sich-The City Grow









ARTE ABSTRATA:

Moscow-I – Kandinsky 1916
Também chamada de arte não representacional ou não objetiva. Arte que não imita a realidade ou que não a representa diretamente. Podem haver muitos graus de abstração nas figuras. Às vezes, uma paisagem ou uma natureza morta podem ser vistas ou decifráveis, como são a maioria das pinturas cubistas. A primeira linha não figurativa foi feita por Wasili Kandinsky, em 1910.




DADAÍSMO:
Fontaine – Marcel Duchamp

Movimento iconoclasta e niilista, queria a destruição das convenções artísticas e sociais. Duchamp fez o “ato-manifesto” expondo um urinol como obra de arte. Em 1922, um grupo de dadaístas fizeram o funeral simbólico do movimento.





SURREALISMO:
A Persistência da Memória - Salvador Dalí
 Em 1904 André Breton publicou o primeiro manifesto surrealista. A escola buscava captar o processo inconsciente de pensamento abandonando a racionalidade. Entre seus principais expoentes, Miró, Salvador Dalí e o escritor Paul Éluard.






EXPRESSIONISMO ABSTRATO:
Jackson Pollock - Galaxy

Há pouca unidade estilística entre os 15 pintores que fizeram a escola, oriundos da New York School das décadas de 40 e 50. Os nomes que mais se destacaram foram Jackson Pollock e De Kooning.









POP ART:


Marilyn Monroe – Andy Wharol

Grupo de Artistas da década de 50 que se utilizava de manifestações cuturais da sociedade de massa, encontradas no cinema, em propagandas ou na literatura barata. Os papas da Pop Arte foram Andy Warhol e Roy Lichtenstein.






DÉCADA DE 50:

EM 1951 ACONTECE a I Bienal Internacional de Artes Plásticas, com a premiação de Max Bill (Unidade tripartida). Tal evento irá influenciar substancialmente a arte brasileira.

O abstracionismo se firma nos primeiros anos desta década, principalmente, o abstracionismo geométrico, através dos grupos: Ruptura (1952), Concretista – SP (1959) e Neoconcretista – RJ (1959). Principais artistas: Hélio Oiticica. Lui´z Sacilotto, Volpi, Ligia Clarck, Ivan Serpe, Ligia Pape.



O CONCRETISMO DE SACILOTTO:
Concreção - Sacilotto

            Em mais de trinta anos de pintura, das fuiguras e naturezas mortas expressionistas de meados da década de 40 às concreções atuais, iniciadas já na primeira metade da década de 50, Luís Sacilotto vem cumprindo uma carreira caracterizadapela coerência e pela medida. Pintor, desenhista, escultor e designer (tem produzido modelos de utilização em arquitetura), expôs seus desenhos pela primeira vez ao lado de Grassmann, Otávio Araújo e Luís Andreatini, em 1946. Foi um dos pioneiros da Arte concreta no Brasil, por volta de 1950, ao lado de aldemar Cordeiro e de outros artistas, abandonando nesse mesmo ano, o expressionismo figurativista de inícios de sua carreira. Como concretista histórico, participou de praticamente todas as exposições de arte concreta efetuadas no país. Em 1960, expôs seus trabalhos em Zurique, na Mostra Internacional de Arte Concreta, organizada por Max Bill. No ano seguinte, no Museu de Arte Modernado Rio de Janeiro, levou a cabo uma retrospectiva de sua obra de base concretista realizada durante a década de 50.




HÉLIO OITICICA:



 Estudou Pintura com Ivan Serpa, em 1954, no MAM-RJ inicialmente concretista, integrou o GRUPO FRENTE, participando de suas exposições com seus “metaesqueas” (desenhos – 1957/58). Divergindo depois da rigidez do princípios concretistas, aderiu ao Neoconcretismo, aproximando sua obra de uma visão orgânica da forma e da cor, rompendo com a superfície bidimensional do quadro e buscando uma arquitetura da cor. São dessa fase os trabalhos “relevos espaciais”, “monocromáticos”, “núcleos” e “penetráveis”, nestes integrando ambientalmente trabalhos de outros artistas do grupos. Durante esse período figurou nas mostras neoconcretas do MAM-RJ (1959), Blvedere da Sé (Salvador, BA, 1959), MEC (RJ, 1960), MAM-SP (1961) e apresentou o Projeto Cães de Caça no MAM-RJ (1961). Participou ainda da Konkrete Kunst, em Zurique (1960). Já aí se evidenciava, em sua obra, experiências sensoriais e mentais, com a participação ativa do espectador, como os Bólides (1962) e os Parangolés, no MAM-RJ (1965).
 
  Fixou-se, mais tarde, na construção de “ambientes”. Sala de Sinuca (1966), Tropicália (1967) e Apocalipopotese (1968), sempre na tentativa de integração da arte na vida cotidiana. Foi um dos organizadores da mostra Nova Objetividade Brasileira, no MAM-RJ (1967) e participou da V Bienal de Paris (1967). Realizou mostra retrospectiva de seus trabalhos na Galeria Whitechapel em Londres (1969) e, em 1970, fixou residência em Nova York, voltando ao Brasil alguns anos depois, onde veio a falecer em 1980.
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Escultura Moderna e Contemporânea:



Escultura do Século XX



Antes de mais nada quero deixar claro o caráter extremamente genérico e superficial destas rápidas linhas a respeito de um tema tão complexo com é a escultura do nosso tempo.

  • A escultura mudou radicalmente como mudou a arte do século, e  ela está sempre de acordo com os movimentos. Muitos pintores são também escultores como é o caso de Pablo Picasso, Juan Miró, Marel Duchamp, Salvador Dali, Max Ernst, Alberto Giacometti, Andy Wharol, Jasper Johns, Hélio Oiticica, Nuno Ramos e Sérgio Romanolo. Todos eles demonstrando em suas esculturas ou objetos perfeita sintonia em relação às teorias eséticas aplicadas às suas telas. Por exemplo Pablo Picasso continua desenvolvendo a simultaneidade do espaço cubista em sua obra tridimensional. Ele continua em seus bronzes a autonomia do objeto artístico em rlação a representação.

            Muitos escultores modernos e contemporâneos, continuam trabalhando com a figuração como Aristide Maillol, Humberto Boccioni e os brasileiros Ernesto Di Fiori e Victor Brecheret.

            Os materiais e técnicas empregados seguem mais ou menos a tradição (fundição, bronze, pedras, madeiras e cerâmica) até o advento dos dadaístas e surrealistas nos anos dez e vinte. A partir daí as mudanças caracteizarão a tridimensionalidade dos anos cinquenta pra cá.

            Um dos responsáveis porestas mudanças, Marcel Duchamp, chegará ao extremo de eleger objetos pré fabricados de uso cotidiano como arte (ready mades), mudando assim todo o conceito de arte até então conhecido. Roda de bicicleta, porta garrafas, termômetros e manequins começam a aparecer em museus e galerias.

            Entre os surrealistas, Juan Miró vai tornar a pintar suas escukturas como faziam os egípcios e a escultura sacra barroca, porém com proposta de sgestão de uma supra-realidade.

Outra proposta importante para a arte do século é o construtivismo dos irmãos Antoine Pesvner e Naum Gabo. Este movmento propõe a abstração eliminando o volume das esculturas por superfícies planas e curvas. O construtivismo vai ser um movimento influente até para até para a arte cinética (esculturas que tem movimento próprio ou impulsionado).

            Alexander Calder vai ser o artista cinético mais famoso e o criador dos móbiles que são peças assentes ou suspensas no ar por varetas e arames, movidas apenas pelo vento. Estas obras apresentam grande diversodade de formas e ritmos.

            O construtivismo anuncia os processos industriais mais mecânicos a que recorrem os jovens escultores de nossos dias, ao transferirem, no todo ou em parte, os seus gestos para a máquina ou talvez as suas oficinas para as fabricas.

            No Brasil o movimento artístico mais próximo do construtivismo é o concretismo paulista e carioca de Valdemar Cordeiro (artista teórico influente), Franz Weissemann, Sérgio de Camargo e Hélio Oiticica.

            Em 1952, Waldemar Cordeiro e outros artistas concretistas do MASP em São Paulo divulgaram um manifesto onde se declaravam não só contra a arte voltada para a simples cópia ou recriação da natureza, mas também contra o Não-Figurativismo lírico, expressionista romântico que assolava a superficialíssima burguesia brasileira. Weissemann, passou a se dedicar á escultura abstrato geométrica por volta de 1950, e, como outros artistas brasileiros da época, sentiu a influência de Max Bill. Módulos, recortes e dobraduras constituíram-se no núcleo de suas preocupações teóricas.

            A partir dos anos 50 e 60, o mundo vai ver surgir a POP ART em países como a Inglaterra, Estados Unidos, Alemanha e Brasil, onde os meios de comunicação em massa como o cinema, a propaganda, a moda, a televisão vão se tornar temas da Arte. Além de obras famosas de Andy Wharol (latas de sopa Campbells empilhadas), artistas como Claes Oldenburg, Robert Rauchenberg, Jasper Johns, Richard Hamilton, Niki de Saint-Phalle, César Baldaccini e os brasileiros Wesley Duke Lee e Nelson Leirner utilizarão símbolos de uma iconografia popular como automóveis, liquidificadores, porco empalhado, latas de cerveja, geladeiras, lembranças de Roberto Carlos entre outros objetos inusitados.

            Dos anos 70 para cá, a escultura vai se transformando em instalação, mas algumas ainda conservam o seu caráter permanente, muito embora limítrofe como Ashley Bickerton, Anselm Kiefer e Nelson Félix. O strabalhos destes artistas aparecem como que querendo abranger o espaço que os cercam.
A escultura, assim como a pintura, no decorrer do século passou por diversas crises e rpturas. Já chegaram a anunciar a morte da pintura, o disseram coisa como definir a escultura “ como aquilo que nós tropeçamos quando recuamos para ver um quadro”. Mas a verdade é que sempre acabam por ressurgir no meio do escombros, e em todas as vezes com mais vitalidade.